domingo, junho 22, 2008

Paro e penso
relembro os momentos em que
nossas melodias se confundiam.
Agora, o que há nunca houve
nunca pensamos haver.
O tempo é que é absoluto
e a vida não segue estática...
Ela segue como um rio, segue
pras suas afluências
Até as melodias [perpetuadas em nós]
continuam se confundindo
embora em outros tons,
outros toques.
Sei de fato da função absoluta do tempo,
bem como sei do fim das coisas...
Portanto em mim
guardarei reticências para outros
e para nós, o ponto final.

.
.
.

2 comentários:

Anônimo disse...

[...]

o que nunca houve um dia talvez exista, escute e desista.
ou não.
;)

e a vida [é doce, lembra?] continua...
beijos

Anônimo disse...

Então o tempo vai lavando, o que fica numa especie de ressaca de memórias.


;***