quarta-feira, novembro 15, 2006

Amizade.



Sorrisos e danças engraçadas.

Retomo nas folhas...

Que voam
a caminho do mar.


Doce vida afogueada.


Tássia Campos


À uma amiga feita de açúcar. Açúcar cristal.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Letrinhas compostas.

Alguma coisa
Por dentro
Me diz que tudo procede
Me diz que algo em ti me apetece
Como um afeto que desencadeou
Algo como uma prece
Que não tem preço e se parece
Ao que não meço.

Pareciam só rimas
Brutas palavras talvez
Teu cheiro e o meu coabitam
Tua voz invade meu ambiente
É tua certeza desse agora instante

Quando minha voz invade
Mordes as palavras em minha boca
E inventa acordes no teu canto
Me pondo livre, tarde
Mas... Fecha a porta e a janela
agora pra ver o sol da noite linda
que ta lá fora...

Seriam os sóis da noite eternos?
Como esses olhos negros e tristes
como noites gris, se é
que já houveram noites azuis...
Falo disso pra mim
Desconhecido como a noite
Grandioso como o dia
Já eterno em termos

...Então, pra que separar os versos
se podemos nos confundir nas

[palavras?
Quando podemos nos fundir nos corpos
E pintar margaridas amarelas com borboletas
violetas neste céu azul?
Tão eterno e grandioso é ver que,
De tudo, acima
Eu e tu, a gente rima.


Eu e ele...

segunda-feira, novembro 06, 2006

Nada demais.


Palavras são duras
brutas...


Como pedras.

Pedras às vezes bloqueiam passagens
E a palavra...

Ah!A palavra!
Bloqueou minha mente.

Coitada de mim.
'Blogueio' criativo.

E tenho dito.