quarta-feira, dezembro 13, 2006
Passaria...passarinho...passarão.
Voa passarinho, voa.
Voa sem parar
Vai por lá
E traz pra mim notícia boa
vai lá e me diz
quanto custa um poema.
Quero um pra comprar.
Fica com o troco,
teu pagamento
Canta lilás, canta ligeiro.
Voa pro céu, voa pro mar...
Em homenagem ao passarinho que morreu anteontem.
Que nos fez companhia por dez anos.
Tássia Campos
segunda-feira, dezembro 04, 2006
1º ser do discurso.
Carne da minha carne
uso discurso sagrado
Pra proferir algo
que já parecia combinado
por alguns muitos anos.
Sangue do meu sangue
o peso do sagrado discurso
Das dores curáveis
Da dor esquecida
Voz do meu canto...
uso discurso profano
e repito redundante.
Esqueci as dores
reinventei a vida
Se o meu pecado
e o teu não nos ofendem
O sagrado e o profano
não repreendem
Qualquer oração
Qualquer prece
feita no pele a pele
língua uma
língua outra.
A carne e o verbo.
Tássia Campos
uso discurso sagrado
Pra proferir algo
que já parecia combinado
por alguns muitos anos.
Sangue do meu sangue
o peso do sagrado discurso
Das dores curáveis
Da dor esquecida
Voz do meu canto...
uso discurso profano
e repito redundante.
Esqueci as dores
reinventei a vida
Se o meu pecado
e o teu não nos ofendem
O sagrado e o profano
não repreendem
Qualquer oração
Qualquer prece
feita no pele a pele
língua uma
língua outra.
A carne e o verbo.
Tássia Campos
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