Carne da minha carne
uso discurso sagrado
Pra proferir algo
que já parecia combinado
por alguns muitos anos.
Sangue do meu sangue
o peso do sagrado discurso
Das dores curáveis
Da dor esquecida
Voz do meu canto...
uso discurso profano
e repito redundante.
Esqueci as dores
reinventei a vida
Se o meu pecado
e o teu não nos ofendem
O sagrado e o profano
não repreendem
Qualquer oração
Qualquer prece
feita no pele a pele
língua uma
língua outra.
A carne e o verbo.
Tássia Campos
7 comentários:
Eu bem me lembro... Noites e tardes de namoradas... E a gente praticando poesia...
Calma, calma... Eu não sou tarado! hehehe
Não?
e qdo o sagrado e o profano se misturam... boas palavras surgem.
verbo e carne sob tuas vistas! mui lindo!
como sempre...
=)
bjão
Fiquei viajando nas possibilidades do teu poema, é lindo.
Mais uma vez tenho que concordar com a senhorita Suhelen, é lindo como sempre.
=*
Os pecados não ofendem...Não existem. São só coisas que vc faz ou não.
visual novo.
legal =)
No principio era o verbo...
e agora como diz joão simas:
O verbo se fez carnaval...
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