quarta-feira, janeiro 10, 2007

Nas palavras eu me escondo e não saio de mim pra nada.
Se um rio passar por trás, talvez eu até vire um barco.
O meu lugar é o tempo. Seja no rio, no arco-íris,
na lua cheia ou no eclipse.
Quero estar aqui, ali ou além, até que as palavras,
o vento e o tempo se extasiem em mim como num cio do verbo.
Quem foi que disse que existe regra pra não caber em si?
Almejo o som do silêncio e meu rastro de pés cansados.
Quero me metaforizar.

8 comentários:

Anônimo disse...

melhor não sair das palavras...

e que tu possas se esconder [e se encontrar] no tempo...

nas águas, cores, flores ou dissabores...

e que assim tu caiba sempre e mais direitinho em ti!

dolu tu, tuiuiu!
=*

Anônimo disse...

nhame nhame nhame...

umjardineiro disse...

E já não está?

^^

Anônimo disse...

adoro passar por aqui, pois o que leio sempre me deixa mt a refletir... adorei bjão

C G M disse...

o velho manoel de barros ia concordar com esse poema...

Sol Noturno disse...

"Quem foi que disse que existe regra pra não caber em si?"

faz tempo que não caibo em mim de felicidade...

bonito e concordo com carol... manoel ia gostar.

o que alimenta, sempre cala. disse...

E o som que o silêncio faz é o mais bonito de todos, porque não existe .^^.

Quanto à metaforização, vamos pensar nisso! que metáfora vc seria?



^^

bjããão.

angelic fruitcake disse...

Quem foi que disse que existe regra pra não caber em si?

"o corpo é um cárcere apertado demais para se cumprir pena perpétua!"

[leonardo kierpel grzybowski]

e não é?